O dia a dia de uma mamã e das suas Borboletas...

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Os Ratos

No dia do concerto dos Coldplay, a C. ficou a dormir em casa dos meus sogros. Contou-me depois a minha sogra que ela se portou muito bem, comeu a sopa toda, lavou os dentinhos, deitou-se cedo...até aí tudo bem. Chegada a hora de ir para a cama a avó deitou a neta e quando se preparava para apagar a luz, a neta perguntou pela sua fiel amiga, companheira de todas as noites. Pois é, nunca o registei aqui mas a C.(aos 3 anos e quatro meses) ainda não se conseguiu separar da chucha para dormir. Já tentei de tudo para a fazer esquecer a maldita borrachinha. Pois bem, face à pergunta da neta a avó respondeu-lhe que eu me tinha esquecido de colocar a chucha na malinha dela (o que já foi premeditado, como devem calcular). Ao que a C. argumentou "Ficou em casa?". Antes da avó dizer que sim o avô A., numa tentativa "instantânea" de a fazer largar eficazmente a chucha, respondeu "Não ficou nada em casa Conchinha...a chucha foi embora...os ratos foram a tua casa e levaram-na." Ao que a boboleta responde "Os ratos?...quais ratos??...Ó vô tu não sabx que a minha casa não tem ratos?!?!".
Pois é, pensam que a menina não se apercebe das coisas, que não entende quando a tentam enganar...
Ps: A minha mãe conta que quando eu era mais ou menos da mesma idade da C., um dia fiz uma birra enorme com a minha irmã Bárbara e que num acesso de fúria lhe arranquei a chucha da boca e mandei para dentro da sanita. O que é certo é que, segundo a minha mãe, apartir daí, e mesmo depois de lhe terem comprado uma chucha nova, a B. teimava que não queria aquela chucha porque a chucha "tava poca". Será que vou ter de tomar atitudes tão drásticas? Pois bem, neste momento, aceitam-se todo o tipo de "receitas" sobre tácticas, mézinhas e afins...

7 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Duas experiências de como largar a chucha:
- Experiência nº1 realizada há 1969 (relato na primeira pessoa).
Fui enganado pela minha mãe com a cumplicidade do resto da família, inventaram a história de que se eu plantasse a chucha iria nascer uma árvore cheia de chuchas. Desde então nunca mais usei chucha, mas como acredito cegamente na minha mãe continuo à espera.
- Experiência nº2 realizada em 2004
Não havia nada no mundo que a Matilde mais desejasse que ter uma Barbie mas tinha um pai tirano que odiava Barbies, odiava-as tanto que até chegou a fazer um manifesto anti-barbie . Mas houve um dia que ele em tom de desafio disse à Matilde que se ela largasse a chucha, como prémio ganhava uma Barbie, a Matilde nesse mesmo segundo deu a chucha ao pai e foi dormir, no dia seguinte mal acordou foi comprar uma Barbie com o pai.

Não tenho dicas nenhumas a dar mas apeteceu-me contar estas duas histórias veridicas!

7:42 da tarde

 
Blogger sm disse...

Bem, então é assim: A Catarina era (é ????) completamente chucha-dependente, infelizmente ou felizmente foi obrigada a largar a chucha à força e nem mesmo quando foi cozida ao lábio aguentou ficar sem a chucha, salvo na noite do incidente. Depois de várias tentativas como a que se passou com a C., acabámos por ser relativamente bem-sucedidos:

Primeiro largou a chucha na escola na sesta, depois as tentativas para a largar à noite foram muito complicadas, noitadas até às 3h da manhã, choro a rodos, um drama pegado. Entretanto fomos ao dentista para que confirmasse o diagnóstico da pediatra: deformação do palato!! Para tentar resolver a situação e evitar que o mesmo não acontecesse com a dentição definitiva, a médica contou-lhe uma grande história que tinha nascido uma menina chamada Mariana (com fotografias e tudo) e que não tinha chucha, se a Catarina lha dava? A Catarina ficou impressionada e prometeu enviar as chuchas pelo correio. Os pais procederam ao envio (são hoje ;-) as chuchas do irmão) mas ela ainda hoje de vez em quando pede e diz: "A minha chuchinha, estou a pensar na minha chuchinha, tenho tantas saudades da peta" e já a largou há uns 6 meses. Penso que foi desde aí que ela deixou de dormir como deve ser.

Claro que nem todos os miúdos são iguais e alguns encaram o assunto com toda a naturalidade e num determinado dia largam a chucha (por causa da barbie ;-), ou não) e alguns nem o tem que fazer com dramas, como com a Catarina, tudo depende da forma como chucham.

Desejo-te muito boa sorte, confesso que este foi um dos partos mais difíceis que tivemos com a beca.

:)
Sandra

8:22 da tarde

 
Blogger Bekas C. disse...

Não é fácil...normalmente os miudos têm uma ligação afectiva muito grande com a sua chupeta...
Aqui em casa a Francisca largou aos 3 anos: comprámos uma caixinha muito gira com uns ursinhos e ela guardou-as lá dentro (claro que depois de muitas conversas sobre o assunto!). Ganhou uma boneca com cabelo comprido para compensação.
Acho muito importante eles estarem de acordo com isso. A não ser claro que esteja a ser prejucial e sejam precisas medidas mais drásticas...

;) Boa sorte!

3:27 da manhã

 
Blogger AR disse...

O meu bebé não gosta de chucha e eu tenho andado a insistir... porque acho que se ele se entretesse com ela poupava algumas gritarias. Como estou preocupada com a ida para a creche dentro de menos um mês tenho vindo a reforçar o uso da chucha, a ver se por lá ele chucha em vez de chorar. Mas pronto ele definitivamente não gosta mesmo e não liga nada à chupeta, seja ele de que material, formato ou marca.
Sorte ou nem por isso???
Aproveito para contar o que fez uma amiga minha recentemente a um dos seus gémeos que com 1 ano e meio também não largava a chucha. Não foi uma técnica meiga mas imbatível: pimenta!!! Ele só chuchou uma vez, atirou para o chão e nunca mais. Diz que "tem caca". Ao que vou poupar o meu Tigy!

10:28 da tarde

 
Blogger XanaA. disse...

Em matéria de chuchas, sou uma nulidade! :)

A M. nunca gostou, portanto nunca usou. Só ficava com a chucha por uns momentos, mas apercebia-se que aquilo não dava leite e, por isso, rejeitava!

Lamento não poder ajudar, mas não tenho experiência! :)
A minha irmã, que é mais nova do que eu sete anos, também não usou chucha, que me lembre...

Bjs

miminhos
de pano

flor de leite

6:06 da tarde

 
Blogger papu disse...

Desde q não haja nenhuma razão médica, q justifique o travar repentino, não vejo qual seja o problema. Eles vão largá-la quando quiserem, qd se sentirem preparados para isso. É como as fraldas, como o biberão... Eles acabam por largar isso tudo, e às vezes a pressa dos pais só atrasa o processo.

6:59 da tarde

 
Blogger ddm disse...

A Carolina tinha 3 anos e 3 semanas quando deixou a chucha!

Depois de várias tentativas frustradas de fazer desaparecer a chucha lá de casa, numa altura em que já só usava a chucha para dormir, utilizámos à táctica: "Não sabemos onde está a chucha, vamos procurar, fica na caminha enquanto procuramos!".
Algum choro e duas noites a acordar de duas em duas horas, acabaram com a chucha.

Assim até parece fácil, mas garanto-vos que foi muito difícil resistir ao choro triste daquelas noites.

10:00 da manhã

 

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