O dia a dia de uma mamã e das suas Borboletas...

quarta-feira, novembro 30, 2005

No baloiço...

-Mamã empurra mais alto! Quero apanhá o sol!
-E o que vais fazer depois de o apanhar??
-Vou bincá com ele!
-Não achas que deve estar muito quente?!
-Pois...inda apanho um escádão...
Sim, é verdade, a minha filha tem mesmo uma imaginação muito fértil. E ainda nem lhe contei a história de Ícaro...

terça-feira, novembro 29, 2005

Nós já vimos...


...o "pintaínho maluco" ;P E adorámos!! Coincidência ou não depois do filme acabar fomos comer um McChicken a uma cadeia alimentar sobejamente conhecida. E não é que, apesar de não gostar muito desse tipo de comida rápida, o "petisco" soube-me mesmo bem!?
Ps: Quero deixar aqui um agradecimento a todas as pessoas (cerca de 11.000 voluntários) que este fim de semana se disponibilizaram para fazer parte da grande família que é hoje o Banco Alimentar Contra a Fome. Muito obrigada a todos/as pela dedicação, esforço e disponibilidade (mãe, G. e manas I's incluídos). De resto, os números falam por si, mais 7000 voluntários que o ano passado e cerca de 1400 toneladas de alimentos arrecadadas, mais 76 toneladas do que na Campanha de Natal de 2004. É bom saber que existem muitas pessoas que ainda têm tempo para ajudar os outros. Melhor ainda é ter a certeza que neste Natal vão haver 1.148 mesas "enfeitadas" com os presentes do BA. Até para o ano!

sexta-feira, novembro 25, 2005

Chuva...


...e "Você" de Marina Elali, como fundo. Para ouvir em casa. À janela.
Coração "made by C." (mas com retoques meus, que isto de desenhar nas janelas não é bem como a menina quer:) Se é que me faço entender...

quinta-feira, novembro 24, 2005

Os quatro magníficos


...deram um concerto absolutamente genial! Cantei, pulei, dancei agarradinha, eu sei lá o que eu não fiz ontem... Isto tudo para dizer, numa linguagem mais fiel ao meu estado de espírito, que curti à brava! Depois do concerto e ainda em êxtase absoluto, eu e o G. fomos tomar um copo com uns amigos e conversa puxa conversa chegámos a casa às 4.30h(sim, estou com umas olheiras até ao umbigo). Entretanto, a C. passou a noite na casa da avó T. e hoje ainda só falei com ela pelo telefone. Neste momento estou no atelier "entretida" com réguas e compassos e de 5 em 5 minutos têm me dado uns ataques de mãezite aguda e fico cheia de vontade de abraçá-la e cobri-la de beijocas e miminhos. Não se preocupem, daqui a umas 4 horitas isto passa:)

quarta-feira, novembro 23, 2005

Modéstia à parte...

Ontem enquanto ela desfolhava, esfuziante, o catálogo de Natal da Toy's R Us...
-Main, queres vê o que eu quero pó Natal? É poucochinhas coisas...
-Mostra lá.
-É isto, isto, isto, isto, isto, isto, isto, isto, isto, isto...

sexta-feira, novembro 18, 2005

Água Benta

Este sábado fomos ao baptizado do T., filho de uma amiga minha. O baptismo foi realizado na belíssima Igreja Medieval de S. Pedro de Penaferrim, em Sintra. Antes da cerimónia de baptismo, a C., que nunca tinha ido a um baptizado a não ser o dela mesma (já lá vão uns anitos), andou a semana toda animada com o baptizado, fez questão que todos soubessem que ela ía, como se um baptizado fosse um acontecimento, uma festa em que ela se ía divertir muito, não sei...Mas todos sabemos que os baptizados, ou melhor a cerimónia religiosa no sentido do termo, não é bem assim. Passada uma meia horita dentro da Igreja a "boboleta" lá começava a demonstrar sinais de cansaço. Mas sempre muito caladinha e muito atenta, sentada ao colo do pai, lá ía aguentando, à maneira dela, a "festa".
De repente, mesmo no momento fulcral de toda a cerimónia, momento esse em que o Sr.Padre derrama a àgua Benta sobre a cabeçinha do bebé, a C. vira-se para mim e a alto e bom som(e sabem que as igrejas são óptimos amplificadores de ruído) pergunta "Main puquê aquele senhô tá a lavar o cabelo do T.?". Esqueci-me de dizer que a Igreja estava cheia e que naquele momento(afinal estávamos há mais de meia hora à espera dele) reinava um silêncio descomunal.
Escusado será dizer que a inocência dela fez rir toda a gente, até o "Senhô da bata". Para tentar desviar a atenção de todos respondi-lhe prontamente que o Sr. não estava a lavar o cabelo do T. , que aquilo era um ritual de baptismo...(e onde me fui meter!)..."Um quê main??". "Uma coisa que se tem de fazer sempre nos baptizados, faz parte da cerimónia..."da quê, mamã?". Numa busca pela resposta indicada tentei refrescar-lhe a memória(embora fosse praticamente impossível) ao contar-lhe que quando era do tamanho do T. também lhe tinham feito o mesmo...Não adiantou muito. "..Mas puquê o Senhô tá a dexpexar a água toda no cabelo dele, main???" Pensei que desta vez tinha, finalmente, encontrado a resposta certa:"Aquela água é uma água especial que se tem de derramar sempre nos meninos quando são baptizados, é por isso que se chama água Benta". "Água o quêêêêê???". (Água Benta da discórdia foi o que me apeteceu dizer, mas se fosse por aí ainda era pior...)
Ó filhota, como é que te posso explicar de outra maneira??? Se é que ainda existe mais alguma possível...

quinta-feira, novembro 17, 2005

Praia II



A C. a tentar não tocar com as mãos molhadas na areia, em baixo o cabelito do primo V. e ao lado o bronze sempre "invejável" da tia Nê.
Ps:Já tenho saudades da praia:(
Pedras Del' Rei, Verão 2005

quarta-feira, novembro 16, 2005

Já alguma vez...



...vos disse que A-D-O-R-O praia??
Pedras Del' Rei, Verão 2005

terça-feira, novembro 15, 2005

Do que eles falam...

Ontem, à saída do metro, íam dois rapazes à minha frente(não tinham mais do que 14/15 anos) a conversar. Já apanhei o diálogo a meio mas do que ouvi:
-Epá, nesse aspecto, as miúdas é que têm sorte...
-Ya.
-...só têm "aquilo" uma vez por mês, enquanto nós temos que fazer a barba todos os dias!
Eu, que confesso nem estava nos meus melhores dias, achei-lhes uma piada...

segunda-feira, novembro 14, 2005

O quêêêêê??

Domingo de manhã, enquanto eu ainda dormia, e depois de um abraço e muitos beijinhos à mistura...
-Mamã, o pai?
-Já foi para a praia filhota(todos os fins de semana o papá G. acorda cedo e dedica umas horas com os amigos à sua paixão pelo surf).
-Foi fazê o fuss?
-O quê C.?
-O fuss!
...ainda não totalmente apta para raciocinar, deixei-me ou melhor deixámo-nos, adormecer as duas.
Quando mais tarde o pai entra pela porta com a prancha debaixo do braço...
-Vês main, o pai foi fazê o fuss!
-Aaaah, fazer surf, Conchinha!
-Pois! O fuss! Ó mãe tu não pecébs nada...
Ah,eu é que não percebo:)

sexta-feira, novembro 11, 2005

Em que é que dá...

Saltinhos e mais saltinhos em cima de um puff acabadinho de estrear??
Resposta: Um galo(puquê é galo e não é galinha mãããe?) mesmo no meio da testa. Por enquanto, saquinhos de gelo, colinho, e beijinhos até "infinitos!".
Mas devo confessar, ficou mesmo feio...

quinta-feira, novembro 10, 2005

Metro

Apartir de hoje passei a fazer o percurso casa-trabalho/trabalho-casa, de metro. Porque é mais económico, porque é mais rápido, porque é menos poluente, porque não "engarrafa" em filas de trânsito, porque sim. O metro é, de resto, um meio de transporte que me faz "regressar" às minhas memórias de adolescente, quando morava no centro de Lisboa e tinha o metro sempre à porta de casa. Lembro-me das tardes em que ía saír com as minhas irmãs e íamos de metro para todo o lado. Adorava. Sentia-me bem a andar debaixo da terra. Agora, volto ao mesmo percurso da minha adolescência(os escritórios do atelier onde trabalho ficam na mesma rua do liceu em que estudei). Nos dias de hoje começo a perceber, melhor, que utilizar o metro só traz vantagens. É, de longe, o meio de transporte mais vantajoso para se circular dentro da cidade de Lisboa. É cómodo, não precisa arranjar lugar para estacionamento, deixa-nos praticamente à porta(de tudo), não tem sinais vermelhos, nem "buzinões" de 5 em 5 segundos. É oficial, apartir de hoje, só utilizo o carro para passear, ir jantar/almoçar fora, ir às compras...Só de pensar que não vou ter mais de enfrentar filas(intermináveis) de trânsito, todas as manhãs, até Lisboa (acreditem) já me sai um grande peso da consciência. O único problema é o espaço apertado nas carruagens durante as horas de ponta(que são precisamente aquelas em que o vou utilizar). Mas até a isso já estou habituada desde muito cedo. Escusado será dizer que a C. ficou cheia de inveja por eu passar a andar de metro e ela não. Prometi-lhe uma ida de metro até ao Zoo, um dia destes. Só nós duas. Até lá, vou continuar a fazer o meu percurso habitual na "linha azul". É fácil, é barato. Não dá milhões(mas poupa uns bons euritos ao final do mês).

segunda-feira, novembro 07, 2005

De que vale lamentarmo-nos...

...depois de vermos isto.(sound on)

O poder de um nome

Raramente lhe chamo Constança (já se tornou hábito tratá-la pelo diminuitivo) mas quando chamo é quase sempre com a intenção de "ralhete". Ontem, ao final da tarde, fiz pipocas e dei-lhe uma taçinha para ela comer enquanto via os seus desenhos animados preferidos. Quando começou a dar o genérico dos ditos "The Rugrats" decidiu pôr-se aos saltos em cima do sofá com a taça cheia de pipocas nas mãos. Eu, que tinha acabado de "dar um jeito" à sala, avisei-lhe uma: "Conchinha não me faças passar!". Avisei duas: "Ouviste o que a mãe disse, Conchinha?!". Avisei três: "Constança é a última vez que te aviso!". Não foi preciso mais nada. Sentou-se, quietinha, com os olhos "colados" ao ecrã e não deu mais um piu.

sexta-feira, novembro 04, 2005

No Japonês


Ontem fomos jantar ao Késushi em Alcântara. A C. adora comida japonesa e adora, sobretudo, o facto de poder comer sentada no chão com uma mesa à medida. Quando chegámos o empregado do restaurante(que já nos conhece) arranjou-nos logo uma mesa. O homem(que até é bastante simpático) adora meter-se com a C. mas ela nunca lhe deu muito troco. Ontem, quando nos trouxe as ementas, a C.(não me perguntem porquê mas faz sempre isto)pegou logo numa para ver. O empregado lá achou piada e perguntou "então o que é que a pequenina vai querer?". A C. olhou-o meio de lado(com ar de desconfiada) e não disse nada. Quando, finalmente, o empregado voltou para assentar os pedidos perguntou-lhe de novo em tom de brincadeira "então a menina já escolheu o jantar?". Muito directa e sem grande paciência para o homem respondeu assim "É um sushi com peixinho cô de laranja(salmão), tempua(tempura) com nori(alga do sushi que ela adora) e um miso quentinho,faz favô! Precisavam ter visto a cara do japonês.

quarta-feira, novembro 02, 2005

Voltei.



À minha casa. Às minhas coisas. Ao meu mundo. Adorei Óbidos. É uma vila belíssima, com uma arquitectura histórico-religiosa e uma arquitectura moderna que se fundem na perfeição com a paisagem redundante. É uma espécie de "presépio" parado no tempo, com um forte cariz cultural, com um passado histórico rico em monumentos e ainda uma gastronomia(de-li-ci-osa!) como de resto pude constatar durante a minha curta estadia. No entanto, tenho pena de não ter podido conhecer os recantos à vila. Na despedida, fiquei com aquele "gostinho" de quem não comeu a fatia do bolo por inteiro. Por isso, quero voltar. Desta vez com tudo a que tenho direito, marido, filha e tempo(acima de tudo). Por falar em tempo, estes 5 dias longe deles pareceram uma eternidade. Nunca tinha ficado mais de dois dias longe da C. e, mesmo "atolada" em trabalho, o silêncio "vazio" das noites custou a passar. Este domingo quando cheguei a casa pude, finalmente, compensar o tempo perdido. Mal meti as chaves na fechadura da porta a boboleta veio a correr para o meu colo(tão feliz!) e no meio de muitos beijinhos e abraços perguntou-me "Tiveste saudadinhas de mim, mamã?". Respondi "Claro, boboleta! Muitas, muitas, muitas!". Respondeu "Eu também mamã. Muitas, muitas, muitas, olha...infinitos!".
Estou a ver que o papá G. te ensinou umas palavrinhas novas durante a minha ausência :) Tenho mesmo de me actualizar.